O
pior e mais cruel preconceito racial do mundo – no Brasil, negros de pele
clara, mulatos disfarçados, são algozes de sua raça. Tudo começou no século 19,
sob a pressão da Inglaterra para por fim a mais de 300 anos de escravidão. O
Brasil, com discurso e pratica muito superiores ao estado nazista de Hitler, se
torna, através de leis e métodos, a eliminar nas duas pontas, a erradicar da
face da terra os negros - a lei dos sexagenários, descartados na velhice após
trabalhar a vida inteira, sem indenização, jogados ao relento e a lei do ventre
livre. Ao escravo não é dono do seu corpo, por consequência, não lhe pertence o
que ele gera – seus filhos, ao nascerem livres, são outra espécie de gente.
Portanto, serão abandonados e, sem cuidados maternais, perecerão. As crueldades
dessas leis históricas refletem ate hoje na sociedade brasileira – onde fomos,
em menos de cem anos, de escravos trabalhadores, carregando todo o fardo do
progresso, desde as plantações às minas de ouro e diamantes, à cama dos senhores
e senhoras, até a marginalidade, a desconfiança generalizada, patrocinada pelo
estado – igual ao estado nazista, que aprendeu e fez escola com o Brasil, quem
diria.
Assim,
ao garantir nos fóruns internacionais que eliminaria a maioria negra de seu
povo, cortando seu acesso aos meios de subsistência e aos meios de produção,
promulgando a famigerada lei das terras em 1850, negando o acesso do ex-escravo
a propriedade rural, patrocinada as chacinas nas grandes cidades, negando o
direito as praticas religiosas, aos folguedos e a tudo que remetesse à origem
africana, com a ultima das leis discriminatórias caindo apenas em 1987 – que
proibia a entrada de trabalhadores não brancos aos pais, o Brasil faz uma
historia pior que a Síria faz hoje, do que Hitler fez em meados do século 20.
ra,
aproximando a data fatídica que Helio Jaguaribe previu como o horizonte a
manifestação dos primeiros confrontos raciais nos pais, treme-se de medo deste
sectarismo terrível chamado preconceito racial. Não somos uma nação de cordiais
cidadões, somos uma nação de algozes, de covardes assassinos de mulheres, de
gays, de jovens negros.
No Brasil de hoje, patrocinado ou sob o silencio do
estado brasileiro, as mais terríveis barbaridades são perpetradas contra o povo
negro e as minorias: somos lideres em assassinatos de jovens negros e no melhor
de sua fase reprodutiva – secretaria. Somos lideres em assassinatos de mulheres,
chegando a media de 15 mortes por dia, somos a nação líder em assassinatos, com
cerca de 44 mil homicídios/ano. Em dois anos de guerra civil, a Bay AL Assad,
matou cerca de 100 mil sírios. Isto numa guerra civil aberta, estado contra
população, de forma publica e assumida, com armamento de guerra.
No Brasil,
morre a quase isso em dois anos, 88 mil, com arma leve, a grande maioria
patrocinado pelo estado brasileiro, com sua policia covarde – civil e militar e
com suas milícias e grupos de extermínio. Aqui se trata de uma guerra civil
branda, igualmente letal a guerra civil síria. Apenas com a diferença de que
aqui ninguém importa, ate fecham os olhos. Obama, Putin, Hollande deveriam
voltar os olhos para o Brasil e compreender que estamos tecnicamente em guerra
civil. Ricos e abastados, brancos e bandidos, contra sua população marrom e
pobre, nas periferias, nas grandes cidades, nos interiores distantes desse
imenso gigante chamado Brasil.
Voltando
a escravidão, vemos que, em carta a princesa Izabel chega a agradecer ao amigo
que doou o dinheiro para indenizar os ex-escravos. Ninguém sabe para onde foi este
recurso.
Mesmo as cadernetas de poupança que a caixa econômica guardado dos
escravos – em nome dos seus proprietários, ninguém sabe onde estão estes
recursos. E ainda ouço brancos serem contra cotas? Basta olhar qualquer canal,
qualquer banco, qualquer loja, restaurante, igreja, quartel, hospital, escola e
verão: cadê os 52% d população não branca apontada pelo IBGE? Bata olhar os
estádios de futebol, as torcidas classes media, aos festivais Rock in Rio,
Lallapalloza ou qualquer outro evento de massa. Cadê os negros, cadê os não
brancos desses países.
Mesmo se estiverem nestes eventos à mídia não mostra as câmeras não são treinados na estética anglo-saxã: brancos, louros, altos, de olhos azuis ou verdes. Apenas eles aparecem, ultimamente até no carnaval as louras começam a emergir. As líderes de torcida, as musas de times. Não existem negros e negros nesse país, justamente a segunda maior nação negra do mundo.
Mesmo se estiverem nestes eventos à mídia não mostra as câmeras não são treinados na estética anglo-saxã: brancos, louros, altos, de olhos azuis ou verdes. Apenas eles aparecem, ultimamente até no carnaval as louras começam a emergir. As líderes de torcida, as musas de times. Não existem negros e negros nesse país, justamente a segunda maior nação negra do mundo.
Então
tirando a terra dos negros, não se criava uma classe media proprietária. O estado garantiu a discriminação e o
preconceito. Enraizado nos coração e mente dos brasileiros, esta doença é difícil
de erradicar.
Termos
de ajustes de conduta, cotas para serviço publico, ajustes com os bancos brasileiros,
tipo Bradesco, Itaú e todos os outros, exceto os públicos, para contratarem
negros, os restaurantes e todas as empresas desse país, ajudando a evitar um
horizonte de eventos mais negro – um confronto armado entre irmãos, que se
avizinha se não abrandarem os corações. Eu mesmo estou em vias pedido asilo
político por perseguição sexual e racial.
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